segunda-feira, 22 de setembro de 2008

A Origem dos Aglutinigênios

Os aglutinogênios A e B são produzidos a partir do antígeno H, glicídio existente na superfície das hemácias e produzido pelo gene H com herança independente dos genes IA, IB e i.
Esse antígeno é transformado em aglutinogênio A por uma enzima produzida a partir do gene IA e em aglutinogênio B por uma enzima do gene IB. O gene i não produz enzimas e os indivíduos ii só tem a substância H na hemácia. Portanto, o antígeno H é necessário para que uma pessoa tenha antígeno A ou antígeno B, ou seja, tem de estar presente em pessoas dos grupos A, B ou AB.
Um tipo raro de sangue, de genótipo hh e sem o antígeno H, foi descoberto em Mombaim (India), onde existe 1 caso para cada 10 mil indivíduos. Por não ter substância H, o indivíduo hh não pode ter os aglutinogêneos A e B, mesmo sendo portador dos genes IA e IB, e suas hemácias aparentam ser do grupo O, pois não são aglutinadas por soros com anti-A ou anti-B. Apesar de não ter os antígenos A e B nas hemácias, o indivíduo hh é diferente do indivíduo O, pois este possui a substância H em suas hemácias, que podem ser aglutinadas por um soro anti-H. O fenótipo correspondente ao genótipo hh é chamado de fenótipo Bombaim, falso zero ou Oh.
Um indivíduo falso zero pode ter os genes IA ou IB e transmiti-los aos seus descendentes, que poderão manifestar esses fenótipos um gene H.

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